A busca incessante por validação externa muitas vezes nos afasta do verdadeiro terreno onde encontramos significado: o solo fértil do autoconhecimento e da aceitação própria. Quando compreendemos que nosso valor não está atrelado a padrões externos, começamos a transcender a sombra da inferioridade. Descobrimos que a jornada para o autoamor é uma jornada íntima e pessoal.
Portanto, ao enfrentar os dias em que a voz da inferioridade sussurra insidiosamente, recordemos que cada um de nós é uma nota única na sinfonia da existência. O valor não é medido por uma régua externa, mas pela ressonância autêntica de nossa essência. À medida que abraçamos quem somos, desabrochamos como as flores do jardim da autenticidade, irradiando uma luz que transcende qualquer sombra de dúvida. Perceba que “ser inferior” é um julgamento que você mesmo se dá, que você mesmo se permite. Enquanto você não cessar esses julgamentos nada assertivos diante de tua própria existência, você continuará se permitindo na crença de que todas ou a maioria das outras pessoas é melhor que você, e não, cada um de nós possui habilidades singulares. Eu sou capaz de fazer algo que muitas outras pessoas podem até fazer, mas não como a habilidade que exerço, assim como haverá outras pessoas que saberão devidamente fazer algo melhor do que eu faço, e está tudo bem.
Jamais seremos proprietários de alguma habilidade, podemos ser melhores como também podemos ser piores, é a compreensão como um todo que nos deixa mais habituados ao que realmente a vida nos oferece. Pense nisso!
Júnior Chisté, psicólogo, escritor e palestrante. Atende através de vídeo-chamadas,
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