Os jovens de 16 e 17 anos e os idosos de 70 anos, ou mais não são obrigados a comparecer às sessões eleitorais nem justificar ausência. Contudo, muitos que estão nessas faixas etárias exercem voluntariamente seu direito de escolher seus representantes políticos, como é o caso do Seu Arnaldo Alexandre Padilha, 83 anos, viúvo, 13 filhos, 52 netos, 44 bisnetos e cinco tataranetos.
Natural de Abelardo Luz, Santa Catarina, Seu Arnaldo reside no bairro São Francisco, em Palmas, há mais de 30 anos, cidade que o acolheu e onde na maioria das vezes trabalhou como autônomo. Ele conta que, devido a problemas de saúde muitas vezes não conseguiu votar em eleições anteriores, porém nesta, como está melhor, pode exercer sua cidadania.
“Tem de votar, né, não pode deixar de votar, porque é melhor para eles (os jovens), e com o tempo pode até piorar para eles também. Então, eu sempre digo que a gente tem de votar, sim”, disse o idoso, aconselhando os mais jovens a utilizarem com sabedoria o seu direito de ir às urnas, e ressaltando que daqui a dois anos pretende votar novamente.
Seu Arnaldo é exemplo de cidadão brasileiro e de munícipe preocupado com os caminhos que seu país é sua cidade podem tomar, por isso sente prazer em votar e deixar as suas escolhas registradas na urna eletrônica. Exemplo e modelo a ser seguido não somente pelo jovens, mas todas as pessoas.
