O processo sob número 0600381-61.20206.16.0047 que corre na justiça eleitoral de Clevelândia apura o abuso de poder econômico com a compra de votos pela Prefeita de Clevelândia, Rafaela Losi.
As provas juntadas são fartas e irrefutáveis, incluindo anexo fotos e vídeos com gravações contundentes que indicam o modo como o esquema de compra de votos operou em suas diferentes frentes durante a eleição. Distribuição de combustíveis, entrega de cesta básica e distribuição de dinheiro com notas marcadas de R$ 2,00.
Estas três formas de obtenção ilícita de votos foram fartamente documentadas e reunidas no processo com provas gravadas. Tais como, fotos e vídeo da entrega de cestas básicas e da distribuição de combustíveis com a relação de placas dos diversos veículos dos beneficiários pelo esquema, com a confirmação em vídeo do recebimento dos referidos vales como forma de troca por voto em favor da então candidata Rafaela Losi.
Todavia, a mais contundente e estarrecedora prova da ação articulada de compra de votos em favor da candidata Rafaela Losi, corresponde a gravação da troca de notas de R$ 2,00 que foram entregues numeradas para posterior troca por R$ 100,00 em dinheiro em um estabelecimento comercial em caso esta fosse eleita Prefeita de Clevelândia, conforme pode-se assistir no vídeo uma vasta relação de notas para serem entregues aos beneficiários e a explicação no vídeo realizada pelo comerciante do local de como funcionava o esquema.
Por fim, cabe observar que Rafaela Losi foi eleita com uma pequena diferença de apenas 74 votos. O processo não corre em segredo de justiça. E os vídeos podem ser acessados e visualizados junto ao referido processo judicial.
O que dizem os acusados
Procurado o advogado de defesa da prefeita, Guilherme Gonçalves, relatou que o Ministério Público já se manifestou sobre o caso e que as acusações da oposição não tem fundamentos. “A possibilidade de ser julgada improcedente esta ação é de no mínimo 95%, estas denúncias são completamente improcedentes na própria visão do MPPR. Destacando que o MP, não é nem autor e nem réu, somente emite sua opinião sobre os autos. A ação está com a Justiça Eleitoral de Palmas para ser dada a sentença final, mas reforçamos que todos os pontos elencados pela oposição são improcedentes, inclusive há a suspeita de falsificação de provas para incriminar a prefeita Rafaela Losi”, assegura a defesa.