O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgou na sexta-feira (27), novas estimativas populacionais dos municípios brasileiros. Palmas teve crescimento pouco mais de 700 habitantes em relação aos números apresentados pelo órgão no ano passado, contabilizando 52.503 habitantes. Somados os municípios da microrregião totaliza segundo o IBGE 97.987 habitantes. Mangueirinha é a segunda mais populosa com 16.572, seguida de Clevelândia 16.344, Cel Domingos Soares 7.538 e Honório Serpa 5.030 habitantes.
Ainda conforme dados do IBGE a população de Palmas está dividida entre 0 a 05 anos de idade (11,3%), 6 a 14 (19,3%), 15 a 24 (18,6%), 23 a 39 (23,5%), 40 a 59 (19,8%), 60 anos ou mais (7,6%). Deste total 50,6% são do sexo feminino e 49,4 masculinos.
Para o prefeito, Dr. Kosmos o aumento populacional é positivo, porém os desafios e investimentos do poder público para atender as novas demandas aumentam, “quando assumimos o município, tínhamos uma população com pouco mais de 47 mil habitantes, hoje já passamos de 52 mil. Não é só a população que cresce, aumenta as demandas de saúde, educação, emprego, infraestrutura entre outros serviços prestados pelo poder público. Estamos trabalhando para garantir todas estas demandas que estão sendo apresentadas. O poder público está investindo para garantir qualidade de vida a toda a população. Palmas está preparada para dar suporte à sua população”, assegura o gestor.
As Estimativas da População residente nos municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2021, foram calculadas com base nas Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2018, e nos totais populacionais dos municípios enumerados pelos Censos Demográficos 2000 e 2010. As populações recenseadas nos municípios em 2000 e 2010 foram ajustadas e serviram de base para o estabelecimento da tendência de crescimento da população para as Estimativas da População de 2011 até a data de referência, em 1º de julho de 2021. A cada ano são incorporadas nas estimativas municipais de população as alterações de limites geográficos que porventura aconteçam entre os municípios brasileiros. Os anos de 2020 e 2021 têm marcado as populações do mundo inteiro em razão da pandemia da Covid-19. Essa situação também causou o primeiro adiamento do Censo Demográfico, de 2020 para 2021, alterando todo o planejamento de estudos demográficos do IBGE. Em 2021, houve novamente o adiamento do Censo Demográfico, devido a cortes orçamentários do Governo Federal, estando prevista a sua realização em 2022.
As Projeções da População das Unidades da Federação, insumo básico para cálculo das estimativas municipais populacionais, foram revisadas e publicadas em 2018, com a atualização da componente fecundidade até o ano de 2016. Foi a primeira vez que as Projeções da População foram atualizadas a partir dos registros de nascimentos observados (e ajustados) desde 2010, e, não, por meio de métodos indiretos de cálculos demográficos, resultado da melhoria da captação e da cobertura dos sistemas de registros de nascimento. Não obstante, foi necessário estimar fatores de ajustes diferenciados para cada Estado para corrigir possíveis sub-registros.
No caso dos óbitos, ainda é necessário utilizar metodologias demográficas indiretas para correção dos dados, também devido ao sub-registro. Desde março de 2020, o País tem sido afetado pela pandemia da Covid-19 com elevação direta dos óbitos, notadamente entre os idosos. O efeito nos óbitos foi ainda maior no primeiro semestre de 2021, ano ainda em curso. Além da elevação dos óbitos, observou-se redução no número de nascimentos entre o final do ano de 2020 e o início de 2021, segundo os dados preliminares disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
O aumento das mortes e a redução dos nascimentos tenderá a reduzir os totais populacionais das Unidades da Federação em relação aos totais previstos nas Projeções, Revisão 2018. Também é possível que os saldos migratórios entre as Unidades da Federação nos anos afetados sejam diferentes daqueles utilizados nas Projeções da População, Revisão 2018. Portanto, a pandemia tem impactado a população não somente em relação aos óbitos, mas em todas as outras componentes da dinâmica demográfica.
https://youtu.be/H5bWM5iSx4U
