Foto: Andreu Lemes dos Santos (Pinguim
Foto: Advogada, Ana Paula Baumer
Foto: Até mesmo as crianças se mobilizaram
Na quinta-feira (29), moradores do bairro Tia Joana, proximidades do Trevo da Área Indígena, se mobilizaram e foram cobrar soluções no escritório da Copel, em Palmas. A queixa é sobre a sistematicamente falta de energia elétrica. De acordo com relatos, algumas residências ficaram três dias em energia elétrica. Cartazes retratavam toda a situação.
“A falta de luz perdura de vários anos, dá um relâmpago termina a luz, mas, agora se agravou, essa semana, foram três dias com falta de energia. Fizemos os protocolos na Copel e não tivemos retorno algum”, esclareceu o morador, Andreu Lemes dos Santos (Pinguim) e enfatizou, “com todo esse frio, como faz para tomar banho sem luz. A maioria do povo habita em chácara, não tem água encanada, é água de poço e dependemos da luz para bombear a água para a caixa de água. Várias crianças não foram para a escola porque não puderam tomar banho”, disse indignado.
O morador, esclareceu ainda que a conta de luz dos moradores está em dia, “se não pagarmos a fatura corretamente, vem e cortam o fornecimento. Nossa maior indignação é porque não temos um retorno”.
“Desde 2018, estamos trabalhando com documentos sobre essa questão. Temos abaixo assinado daquela época. Procuramos o Ministério Público para entrar com Ação civil Pública. Para sermos socorridos de alguma forma, entramos com uma Ação com 10 usuários, a Copel foi condenada a fazer as melhorias e não fez. Tem episódios que ficamos três dias sem energia, estragou equipamentos eletrônicos devido a oscilação da rede. Pedimos a restituição dos valores está na lei, mas, a Copel, não atendeu”, argumentou a advogada, Ana Paula Baumer.
