Amigos e familiares de Roberto Angeloni, de 51 anos, participaram de uma cerimônia de cremação na qual prestaram as últimas homenagens ao empresário durante a manhã desta segunda-feira (29), em Içara, no Sul catarinense. A morte ocorreu no domingo (28) na BR-101 em Biguaçu, na Grande Florianópolis, após um acidente violento envolvendo o carro de luxo conduzido por ele, que chegou a partir ao meio com o impacto.
Desde o início do velório, às 9h, dezenas de pessoas compareceram ao local para se despedir, mas preferiram não falar com os jornalistas. Inicialmente, durante uma hora, o acesso ficou restrito aos familiares. Depois, a sala foi aberta para receber as autoridades, funcionários da rede e amigos. Muitas delas ficaram do lado de fora do crematório para evitar aglomerações por conta da pandemia. A cremação foi antecipada, a pedido da família, em uma hora e foi realizada por volta das 12h.
Em nota, o governador Carlos Moisés (PSL) manifestou pesar e se solidarizou pela perda. “Enviamos à família Angeloni nossa manifestação de pesar e condolências pelo falecimento de Roberto Angeloni, ocorrido neste domingo. Que Deus o receba e conforte a família e amigos”, disse o governador.
Roberto Angeloni era filho do fundador da Rede Angeloni, que tem supermercados, farmácias, postos de combustíveis e centros de distribuição de mercadorias. O empresário era natural de Criciúma e deixou os pais, Antenor e Nolênia, os irmãos Cristina e Henrique, sobrinhos, tios e primos.
O acidente foi no km 184,7 da pista, sentido norte (Curitiba), na faixa de acesso ao Posto Tijuquinhas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), é possível afirmar que o carro em que estava o empresário estava acima do limite de velocidade permitido, mas a perícia ainda vai precisar a quantos quilômetros por hora o veículo trafegava.
Conforme a PRF, Angeloni perdeu o controle do carro depois de passar por algumas ondulações na pista. Na sequência, bateu na caminhonete, saiu da rodovia, entrou no pátio do posto e atingiu o poste, que foi derrubado com a força da colisão.
“Fizemos no domingo todo o levantamento e estamos fazendo o laudo pericial, que 10 a 15 dias deve ficar pronto, elucidando as causas e como ocorreu esse acidente”, explica o inspetor Luiz Graziano, chefe de comunicação da PRF.
Sobre as ondulações, a Arteris Litoral Sul, concessionária responsável por esse trecho da rodovia, informou que realiza o monitoramento e conservação constante do pavimento no trecho em conformidade com as características de geometria e velocidade máxima para a qual foi projetada, que é de 100 Km/h.
No outro veículo estavam duas pessoas: o motorista, que não teve ferimentos, e uma passageira que ficou levemente ferida e foi levada ao Hospital Regional de São José. O estado de saúde dela não foi informado pela unidade de saúde nesta segunda-feira.