Evento tem objetivo de arrecadar alimentos para a Comunidade Terapêutica Novo Horizonte

Evento tem objetivo de arrecadar alimentos para a Comunidade Terapêutica Novo Horizonte
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O coordenador da Comunidade Terapêutica Novo Horizonte, de Palmas, Andervilson Kozak, concedeu entrevista no estúdio da TV A Folha e comentou sobre um evento de arrecadação de alimentos para auxiliar a entidade que irá acontecer de (07 a 09) de fevereiro, no estacionamento do Superpão. ”Hoje, estamos com 50 internos na casa, servimos quatro refeições diárias. Nosso gasto em alimentação é mais ou menos 300 quilos de arroz por mês, 300 quilos de farinha, 280 quilos de carne, 48 quilos de macarrão, 30 quilos de sal, 120 quilos de açúcar. A pessoa quando está em abstinência, sem o uso da droga de sua preferência, do álcool, come que nem um leão, então o gasto de alimento é muito grande na comunidade. A chácara, localizada na Restinga dos Paióis, também não é nossa, pagamos aluguel, temos mais esse gasto, e além disso, os profissionais que trabalham no local, enfermeira, farmacêutica, psicólogo, terapeuta, coordenadores da casa, monitor, gastos não faltam na comunidade”, assinalou ele.

Mencionou ainda que na parte financeira, alguns familiares colaboram conforme o poder aquisitivo de cada família, “porém, nem sempre eles têm como ajudar”. 

Kozak, convidou para que as pessoas conheçam a Comunidade Terapêutica, “nossos portões estão sempre abertos, quem tiver alguma dúvida, curiosidade, pode ir lá conhecer como funciona o nosso trabalho”.

Explicou também que os internos voltam a ter responsabilidade e a viver com regras. “Tem horário para tudo, para despertar, espiritualidade, laborterapia, são feitas duas reuniões todos os dias para falar a respeito da doença, porque muitos têm em mente que é safadeza, mas, não, a adicção é uma doença que nem todo ser humano desenvolve, alguns já nascem com ela e conforme o passar dos anos a desenvolve, e se não procurar uma melhora, infelizmente, a gente vê muitos na Praça, em Palmas, jogados as traças nas ruas, muitos olham com o olhar diferente, acham que são sem vergonha, mas talvez nem ele mesmo saiba que tem essa patologia, a doença, e nós estamos lá para ajudar. Para quem quiser mudar de vida, os portões estão abertos, é só nos procurar que vamos ensinar os caminhos de como fazer. Todavia, só muda quem quer, vou usar um clichê, eu posso levar o boi até o açude, mas, não posso forçar ele a beber água, a pessoa tem que ter sede de mudança”, afirmou. 

O coordenador explicou ainda que a comunidade é um projeto do Walter e Orley. 

 Telefones para contatoAndervilson: (46) 99868019; Walter (46) 99803589. 

Imagem de destaque - TV A Folha
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