Estação do IDR-Paraná diversifica a cultura da maçã com novos projetos

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Com objetivo em inovar na forma de plantio e manejo para garantir eficiência da atividade, qualidade dos frutos e facilitar a colheita, a Estação do IDR-Paraná, em Palmas, ampliou este quesito para a produção da maçã, adotando o sistema Guyot duplo invertido com resultados iniciais positivos. Sobre esse assunto a reportagem entrevistou o Gerente/Gestor da Estação, Wilson Schveiczrski e o Engenheiro Agrônomo, Felipe Campos.

Schveiczrski, esclareceu que está sendo feito trabalho com sete sistemas diferentes de condução de plantas, apresentando uma sanidade e produtividade espetacular. “Desde que iniciou o projeto estamos desenvolvendo e aprendendo, a planta está respondendo ao manejo e otimizamos a colheita sem a utilização da escada, que era usual. No modelo antigo, é histórico que o custo da colheita incide em 15%, no valor total da produção. Com essa arquitetura de planta, uma pessoa sem muita agilidade colhe entre 300 a 400 quilos de maçã por hora, isso facilita o trabalho, reduz a mão de obra e diminui a aplicação de agrotóxicos, a fruta é mais saudável. Em um dos sistemas, iremos alcançar 42 toneladas por hectare e se tratando de uma árvore com porte pequeno facilita a manutenção”, orientou ele.

O Engenheiro Agrônomo, Felipe Campos, evidenciou que a Estação de Palmas está com um experimento novo de arquitetura de plantas, sistema bi dimensional, com a eliminação dos demais ramos. “A produtividade é interessante, apesar de ser um tamanho reduzido a planta tem uma produtividade maior do que a média da região. Há mais facilidade para trabalhar com as plantas devido à mão de obra ser facilitada e a ideia é também mecanizar através dos implementos agrícolas que já são utilizados nos países mais desenvolvidos”, pontuou e explicou que os estudos estão sendo desenvolvidos entre 04 e 05 anos.

Ainda segundo ele, 2023, foi atípico devido à ausência de frio e o excesso de chuva, “apesar disso conseguimos uma produtividade boa com esse sistema”.

Explicou também que a fruta fica mais exposta à luminosidade e apresenta uma coloração melhor, evitando as pragas.

 

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