Dançarina ucraniana visitou stúdio de dança em Palmas

Dançarina ucraniana visitou stúdio de dança em Palmas
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A ucraniana, Mariia Ursal, acompanhada do namorado, Arthur, fez uma mentoria para as bailarinas do núcleo artisitico e cultural Cintia de Souza, em Palmas. Segundo ela, começou a dançar aos 12 anos, na dança de salão e dança latina. “Foi uma decisão totalmente minha, não foram meus pais que me levaram. Eu mesma escolhi, porque era algo que queria muito. Pratiquei durante três anos na Ucrânia, sempre no mesmo stúdio. Depois, por causa da guerra, me mudei para a Áustria, pois minha cidade estava em uma área muito perigosa, no extremo sul do país. Passei um ano e meio na Áustria, tive contato com vários estúdios de dança. Foi difícil encontrar um lugar em que me sentisse confortável, porque era uma cultura diferente, com outra língua e costumes distintos”, ressaltou ela e comentou que depois de um tempo, com um pouco mais de experiência, decidiu estudar nos Estados Unidos. “Encontrei uma escola com um programa de time de dança, me mudei e comecei a viver sozinha. Como não havia dança de salão nem aulas especializadas em danças latinas, resolvi me especializar em dança contemporânea, jazz e hip-hop, junto com o time de dança da escola. Já no segundo ano, conheci o Arthur. Começamos a namorar e decidimos visitar o Brasil, conhecer a cidade natal dele, sua família e toda a cultura brasileira. É, por isso que estou em Palmas”, destacou.

“Para nós, é um momento emocionante, as meninas ficaram felizes, nos sentimos importantes com a presença da Mariia. Deixei claro para as alunas, quando assistíamos os vídeos dela dançando passava uma expressão tão séria e forte, no mínimo deve ser o oposto, ou seja, ela é meiga. Quando veio a Palmas conseguiu passar a sua mensagem para as alunas. Estreamos esse ano com nosso estúdio, espero que tenha mais momentos dessa natureza”, afirmou a Professora de Dança, Cintia de Souza proprietária do núcleo artístico que se encontra em anexo a corpus academia.

Dança

 “Eu diria que, quando você dança, precisa sentir cada detalhe, cada célula do seu corpo, cada parte. Só assim você realmente se torna bom. É como uma imagem que se completa. Se você se concentrar nas técnicas, em cada pequeno detalhe, em cada posição, até mesmo naquilo que parece sem importância, tudo isso faz diferença. Mostra que você está se dedicando, expressando um sentimento. E isso é muito agradável para quem está assistindo, além de ser positivo para os juízes nas competições também”, acrescentou, Mariia.

Imagem de destaque - TV A Folha
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