Na terça-feira (07), no restaurante Martikaias foi lançado o I Concurso Literário, sobre o combate ao abuso sexual infantil. Está ação é capitaneada pela Associação Pró-Infância de Palmas e a Secretaria da Assistência Social.
Além dos professores da rede municipal, participaram os professores do IFPR Campus Palmas, a Juíza de Direito da Comarca de Palmas, Drª Tatiane Bueno Gomes, Promotora Drª Thayná Regina Navarros, delegada, Drª Alini Simadon, delegado, Dr, Kelvin Bressan e representantes do Conselho Tutelar.
A Coordenadora do projeto Cida Debas, revelou que é uma grande ação da associação que completou 10 anos, segundo ela, teve início com o sonho de duas mães que adotaram filhos que eram da Casa Lar, atualmente, Centro de Abrigo Municipal (CAM). “Foram surgindo alguma demandas, e uma delas é o combate ao abuso sexual infantil que infelizmente é muito presente em nossa sociedade, diante disso, surgiu a parceria com a Secretaria da Assistência Social aproveitando o ciclo de palestras que já vem ocorrendo nos 5º anos das escolas municipais, com o empoderamento das crianças, através do projeto Liga da Justiça, onde se tornam heróis para que possam se defender. Diante disso, surgiu o I Concurso Literário Pró Infância”.
Destacou ainda que foram convidados os professores dos 5º Anos das escolas municipais para participarem e sensibilizá-los. “Foi a oportunidade para as pessoas que estão na linha de frente no combate ao abuso sexual infantil que são os professores que os mesmos tenham esse contato com as autoridades e também para explicarmos as regras do Concurso Literário. Destaca-se que os organizadores do BBQ Palmas Festival que destinaram os recursos para a premiação”, reiterou e mencionou que espera que esse tema deixe de ser um tabu e tenha visibilidade.
O Professor do IFPR e coordenador do projeto, David Severo, afirmou que é para incentivar a leitura e a produção de textos na escolas para os alunos dos 5º Anos do Ensino Fundamental sobre um tema delicado, “mas, que é necessário ser debatido, pois, o número desse crime é crescente. É uma forma de as crianças exporem esse dilema através da escrita para se conscientizar sobre o tema”.