Assistência Social de Palmas desenvolve projeto Resgatando Vidas

Assistência Social de Palmas desenvolve projeto Resgatando Vidas
Secretária de Assistência Social, Rubiana Matoso
ALEP - PARANÁ COM TUDO E COM TODOS (copy at 2025-06-02 15:42:55)
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Sobre o desenvolvimento e a dinâmica do projeto Resgatando Vidas, em Palmas, a secretária de Assistência Social, Rubiana Matoso, explicou sobre essa questão e a parceria com a Secretaria da Saúde.
Revelou que o projeto é voltado para as pessoas em situação de rua, com a intenção em resgatá-las, livrando do alcoolismo e da drogadição. “Será realizado todo um levantamento através das equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), com o cadastramento dessas pessoas que são colocadas no sistema da Saúde através do Click, para tratamento involuntário, e assim que sair a vaga, são encaminhados para o tratamento em hospital e após receberem alta, são encaminhados para uma Comunidade Terapêutica através das vagas sociais do Ministério do Desenvolvimento Social”.
Explicou ainda que no Estado do Paraná, existem diversos municípios quem tem esses espaços e no Brasil também, “porém, vamos direcionar para o Paraná, nessas Comunidades Terapêuticas, onde os pacientes podem ficar até 12 meses recebendo o tratamento”.
Tratamento
A secretária, acrescentou que o primeiro passo é a desintoxicação, “vão para o hospital e recebem todo o atendimento na área da Saúde, quando saem deste local, são encaminhados para a Comunidade Terapêutica, onde ficam o período que mencionei para continuar o tratamento. Essas Comunidades Terapêuticas são credenciadas no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, são credenciadas e custeadas pelo Governo Federal”.
Internamento Involuntário
“O projeto visa o internamento involuntário para as pessoas que estão nas ruas, a maioria não querem o internamento, porém, o nome do projeto já diz tudo, “Resgatando Vídeos”. Porque elas estão se colocando em risco estando nas ruas, não estão mais na condição de saber o que é o melhor para elas, e realmente, necessitam de um acompanhamento, atendimento, por diversos motivos, incluindo a vulnerabilidade. O internamento involuntário, pode ser solicitado, por um familiar, porém, geralmente, essas pessoas não têm vínculos com a família, ou por um profissional da área da Saúde, através do médico, do CAPS, que detecta e faz a solicitação da vaga”. 
Força tarefa
Rubiana, pontuou, para o cadastramento, foi feito uma força-tarefa com o CAPS e o CREAS, “foram nas ruas e identificaram essas pessoas que já foram colocadas no Sistema da Saúde para o internamento”.
Ressaltou ainda que o CREAS, está de portas abertas, “qualquer pessoa pode chegar, se informar, e se estiver em situação de rua e queira atendimento é apenas comparecer no local”. 
Enquanto estiverem na Comunidade Terapêutica recebendo o tratamento que é mais longo, “é feito um trabalho com a família, através das equipes do CREAS e do CAPS, para saber de a possibilidade para que esse paciente retorne para a família, caso isso não aconteça, será encaminhado para um emprego, aluguel social. Não adianta irem para a comunidade e depois voltarem para a rua”.
Situação de Rua
Completou, que o projeto Resgatando Vidas, é voltado para as pessoas que estão em situação de rua, “pelo levantamento que foi realizado, todas são de Palmas, têm familiares, porém, não têm vínculos com a família devido à situação que são expostas ao álcool e a droga, e se colocam em situação de rua”.

ALEP - PARANÁ COM TUDO E COM TODOS (copy at 2025-06-02 15:42:55)
Imagem de destaque - TV A Folha