No dia (01), ocorreu celebração na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, bairro Lagoão, com a posse do Vigário Paroquial, Pe Bala Jojappa Kakumau (traduzido para a língua brasileira, José), de nacionalidade Indiana. Ele irá auxiliar o Pe Renato e o Frater, Arthur.
Explicou que iniciou sua jornada vocacional em 2008, com o curso de Teologia na Índia. “Nossa congregação iniciou em 1994, era nova. Os padres pensaram, como estamos iniciando, vamos mandar alguns seminaristas para outros países, então dividiram nossa turma, dois para o Brasil, dois para a Argentina e dois para a Indonésia. Naquela época em 2008, demorou o visto para chegar, mas, no dia (03) de setembro de 2009, cheguei ao Brasil como seminarista, ainda estava na formação de me tornar Padre. Tive uma boa experiência no país, como seminarista e diácono. Quando cheguei em São Paulo, fiquei em nossa congregação por um ano e meio, em Taubaté. Depois retornei para a Índia em 2011, onde fui ordenado Padre. Fiz um pedido para o meu Superior Provincial na Índia para me mandar novamente de volta para o Brasil, como padre, porém, tive que esperar 4 anos, já em 2014, retornei para o país, fiquei em Minas Gerais por três anos como Vigário Paroquial, depois me desloquei para o Santuário São Judas, (SP) e posteriormente, Itajaí (SC), na paróquia São Cristóvão e agora estou na paróquia Nossa Senhora Aparecida”.
Ressaltou ainda que aceitou o convite do Administrador Provincial para trabalhar na paróquia Nossa Senhora Aparecida, “vim para conhecer, principalmente, é uma realidade bem diferente e desafiadora. Trabalhei, mais em paróquias urbanas, uma realidade um pouco diferente, aqui tem várias comunidades, umas bem distantes”, destacou ele e esclareceu que na celebração a cultura da Índia é bem diferente. “Lá, a religião predominante é o Hinduísmo, têm seus rituais, sua cultura própria, o país em si tem. Mas voltando para as missas, celebramos da mesma maneira em todos os lugares do mundo, seguindo rito da Igreja Católica Apostólica Romana. O que muda às vezes, é que na Índia tem um tipo de dança durante a missa, alguns momentos fazem uma dancinha, faz parte da nossa cultura para animar aquele momento, uma verdadeira adoração quando a gente se alegra diante de Deus. Também tem o incenso, denominado, Arati, disse ele.
“Cheguei no dia (01) de fevereiro, á noite fui apresentado na missa. Meia hora antes, com o Pe Renato, fiquei na entrada fazendo acolhida. Percebi naquele momento uma acolhida saudável, o povo é bem acolhedor, simples, mas, tem muita fé. Isso também é uma coisa boa para o padre celebrante. Visualizo uma realidade que a gente não consegue comparar com outros lugares que nós temos”, esclareceu.
