Caminhada de combate ao Feminicídio ocorreu em Palmas

Caminhada de combate ao Feminicídio ocorreu em Palmas
Foto: Divulgação
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Em memória ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio e através de uma realização do Conselho Municipal do Direito da Mulher, (CMDM), foi realizada uma Caminhada, em Palmas. As pessoas com roupa branca, percorreram em silêncio algumas ruas e avenidas do município chamando a atenção para o tema. Policiais da 12ª Cia Indep da PM acompanharam a passeata e fizeram o bloqueio da rua.

A Presidente do CMDM, Mariana Reis Cremasco, acrescentou que a 2ª Caminhada de Combate ao Feminicídio e a Violência contra a Mulher tem o intuito de mobilizar a sociedade. “O Conselho visa acolher essas mulheres que sofreram violência e contribuir para que possam superar esse momento difícil”. 

Membro do CMDM e vice-presidente da OAB Mulheres Advogadas, Carla Regina Wingert de Moraes, pontuou que o Estado mobilizou para que fosse realizada essa Caminhada. “O momento é silencioso e triste para chamar a atenção de toda população dos índices alarmantes desse crime. Em um evento foi divulgado, das 240 Comarcas do Estado, Palmas é a 20ª em violência doméstica”.

A Juíza Comarca de Palmas, Dra Tatiane Bueno Gomes, revelou que foi instituída através de uma Lei Estadual o Dia de Combate ao Feminicídio, “buscamos mostrar para a população como é triste a nossa realidade, não apenas de Palmas, do Estado do Paraná, mas, de todo o Brasil. Muitas mulheres são vítimas de homicídios (feminicídios), pelo simples fato de serem mulheres. Hoje, é mais do que um dia de combate, mas, sim de luta contra esse crime e de homenagem para todas as mulheres que foram vítimas desse crime e deram sua vida para hoje termos essa lei”, salientou.

“É um evento um pouco triste, por termos que fazer isso, mas, precisamos conscientizar não apenas os homens, mas, também as mulheres. Fiquei feliz em ver tantas pessoas na Caminhada e se preocupando com essa causa nobre”, assinalou a delegada da DP de Palmas, Dra. Alini Simadon.

“Em todo o Estado foi realizado esse ato de reflexão as vítimas de violência doméstica e feminicídio, com o acompanhamento da Polícia Militar. Essa causa não podemos deixar cair no esquecimento e buscando ações para combater esse mal”, salientou o comandante da 12ª CIPM, Cap Bueno.

Informações

A data lembrada em (22) de julho, de Combate ao Feminicídio, virou lei no Estado em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, vítima do crime em Guarapuava. A iniciativa da caminhada é executada por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi).

Imagem de destaque - TV A Folha
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