A Adjori/PR – Associação de Jornais e Revistas com Portais do Interior do Paraná realizou nos dias (09), (10) e (11), o 28º Congresso, no Foz Plaza Hotel, em Foz do Iguaçu. Foi uma oportunidade para discutir pautas fundamentais para a plataforma impressa conjugada com a plataforma digital e também a eleição da nova diretoria da Entidade que foi reformulada e por mais dois anos, será comandada pelo empresário Cidenei Cristian Allebrandt (Alemão do Jornal), diretor do Jornal A Folha Sudoeste, de Palmas que por aclamação, foi reconduzido ao cargo.
Além de buscar embasamento para melhor promover o desenvolvimento no meio impresso, os associados da Adjori/PR puderam visitar a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Uma visita completa guiada na Usina, incluindo o roteiro panorâmico, com acesso à área industrial, passando pela sala de comando central, interior da barragem, galeria dos geradores e eixo da unidade geradora.
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 3 bilhões de MWh. Em 2023, foi responsável por cerca de 10% do suprimento de eletricidade do Brasil e 88% do Paraguai.
Após a visita, os diretores da Adjori/PR e seus associados foram recebidos pelo Diretor de Coordenação, Carlos Carboni para falar dos projetos que a Itaipu Binacional está desenvolvendo em todos os municípios paranaenses e no Mato Grosso do Sul, especialmente do Programa Itaipu Mais que Energia. Carboni que reforçou que “a transição energética é mais do que trocar energia fóssil por limpa; é uma mudança ampla. Ela envolve transformações sociais, econômicas, políticas e culturais profundas.”
E descreveu que essas ações integradas trazem benefícios e oportunidades para todos. “Itaipu promove uma gestão holística e humanizada, conserva recursos hídricos, apoia comunidades e investe em tecnologia”, ressaltou.
Referência mundial em produção de energia limpa e renovável, com preservação ambiental e segurança hídrica, a usina demonstrou resultados principalmente de um de seus programas mais robusto, o Itaipu Mais que Energia, uma parceria com a Caixa Econômica Federal.
É por meio dele, entre outras iniciativas, que Itaipu desenvolve nos 399 municípios paranaenses e 35 do Mato Grosso do Sul ações nas áreas de saneamento ambiental, manejo de água e solo, energias renováveis e obras sociais.
Carboni informou que, desde quando a Itaipu mudou sua missão, em 2005, tem dado continuidade em projetos, atividades, fomentando as parcerias, a exemplo do Parque Tecnológico Itaipu, das entidades de turismo da cidade e da área de influência, para atingir esses desafios.
Hoje, a Itaipu é líder em conservação ambiental, práticas sustentáveis e governança participativa. “Nossos prêmios incluem ‘Água para a Vida’ da ONU e ‘Reserva da Biosfera da Mata Atlântica’ pela Unesco, para as áreas protegidas da Itaipu”.
E concluiu: “Itaipu é mais que energia: ela integra as iniciativas de transição energética para o desenvolvimento sustentável, visando à construção de um Brasil socialmente mais justo, ambientalmente equilibrado e economicamente viável”.
Em saneamento ambiental, a usina investiu, por exemplo, na infraestrutura de 170 Unidades de Valorização de Recicláveis, na redução da poluição da água e do solo ao evitar o despejo de resíduos nos aterros. Uma ação que também dá oportunidade de melhoria da renda e mais dignidade para os catadores, incentiva o associativismo e estimula a coleta seletiva nos municípios.
Já em energia fotovoltaica, a Itaipu investiu R$ 170 milhões, para 184 municípios usarem em edificações públicas, como hospitais e escolas. Além disso, a hidrelétrica investe também em biodigestores de pequeno porte em propriedades rurais, evitando a contaminação da água e do solo. Os benefícios vão desde a economia na conta de luz até a redução da poluição.
Entre outras frentes, a Binacional incentiva crianças e jovens vulneráveis a se desenvolverem em atividades com instituições em contraturno escolar, assim como reformas, melhorias e construção de mais escolas.
O apoio às comunidades inclui reconhecimento dos povos originários, com a construção de moradias e melhorias na infraestrutura para os indígenas, a promoção da cultura e resgate do artesanato como fonte de renda, melhorias na saúde, educação e nutrição; e apoio à agricultura sustentável (com assistência técnica, equipamentos e insumos). Nessa mesma linha, Itaipu ainda auxilia produtores e cooperativas a produzir de forma sustentável e melhorar a renda.
Carboni agradeceu a visita dos diretores de Jornais e destacou que a Itaipu vai estar utilizando destes meios de comunicação para estreitar os laços de desenvolvimento sustentável no Paraná.
Os diretores dos Jornais ficaram encantados com a grandiosidade da obra, por sua tecnologia e mesmo com 50 anos de existência, se apresenta moderna e avançada e agora com mais esse viés de firmar parcerias com os municípios para o desenvolvimento local e sustentável.