Saber e não fazer é o mesmo que não saber. Pode parecer simples, em palavras, mas carrega uma verdade profunda sobre a importância de aplicar o conhecimento que adquirimos. Em nossa busca incessante por aprendizado, muitas vezes nos esquecemos do passo crucial: a ACÃO.
Quantas vezes a gente se pergunta por que algumas pessoas vão mais longe, avançam mais rápido e conseguem melhores resultados do que outras? Diferentes pessoas, vivendo sob as mesmas condições, têm resultados tão variáveis quanto suas digitais. Isso é, no mínimo, muito intrigante, principalmente porque todos desejamos ser as pessoas que dão certo. Sim, aqui se concentra muito a questão de buscar o novo, o aprendizado mas sobretudo colocar em prática. Sonho sem ação é apenas uma ilusão.
Mas há, sem dúvida, algum tipo de habilidade especial, talento para a atividade que se propõe, mas só isso não explica o sucesso. Quanta gente talentosa fica no meio do caminho, estagnada na vida, que não se desenvolve, não chega “lá”. O talento por si só não explica o sucesso. Talvez seja o esforço acima da média. Entretanto, aí também encontramos dificuldades em formar um padrão. Porque, se por um lado os mais bem sucedidos trabalham com persistência e determinação, FAZEM, por outro lado tem muita gente suando a camisa, ralando, eu diria que até fazendo e que não decola na vida.
Assim, o trabalho é um componente, mas não determina o sucesso. Se a fórmula “talento e persistência” não garantem sucesso, o que falta? Educação? Lembro, pois, que existiram muitos semianalfabetos que revolucionaram o mundo. Albert Einstein não gostava da forma como era ensinado na escola, na verdade, era um autodidata. Justo ele, o descobridor de uma das invenções que até hoje influenciam o estilo de vida de todos, a “teoria da relatividade”.
Quem sabe então, o que explica o sucesso é a inteligência? Existem muitos gênios sem expressão. Eu conheci um rapaz que fez doutorado em universidade da Europa e não conseguia colocação profissional por aqui, por muito tempo. Pelo visto, não há resposta para a nossa questão. Quem sabe, é a soma de uma série de condições. Mas como explicar o fracasso de herdeiros dotados de condições excepcionalmente positivas? Situações que ouvimos pela vida, como “pai rico, filho nobre e neto pobre”? Parece que entre o saber e o fazer, também voltamos à estaca zero, ou quase.
Na filosofia clássica, encontramos algumas pistas sobre a forma de vida especial que separa vitoriosos de mortais e chegamos à conclusão de que o fracasso e o sucesso são “primos”. A linha divisória que separa os bem-sucedidos dos que não conseguem nada, é milimétricamente e incrivelmente estreita. Sêneca, o pensador romano que viveu nos tempos de Cristo, dizia que se o homem não sabe para onde se dirige, nenhum porto lhe será favorável. O mundo e a vida nos dão incentivo, porque nos permitem os movimentos necessários para conquistar o futuro que desejamos. Estes incentivos vêm em forma de mercado, trabalho, oportunidades, família, porém, o incentivo só é útil para a pessoa motivada. Sim, para a pessoa que sai do conhecimento teórico e consegue chegar na bandeira de chegada chamada FAZER.
Todos nós conhecemos exemplos de pessoas que venceram grandes obstáculos, grandes adversidades. Muitos tinham uma origem muito pobre e, apesar de toda a limitação imposta pela vida, constituíram um espaço de sucesso e de realização. De um modo geral, as pessoas estão reclamando dos governos, da crise, da política, de situações difíceis e aguardando que alguma coisa mude para realizarem seus sonhos. Contudo, a pessoa que temos como modelo, não espera por uma mudança, ela vai à luta e a faz. Lembro-me de uma vez que alguém cochichou no meu ouvido dizendo que eu não teria condições, não teria força, para vencer a tempestade. Eu me lembro também que chamei essa pessoa de volta e então, eu cochichei no seu ouvido: “EU SOU A PRÓPRIA TEMPESTADE”.
Então, a pessoa que temos como MODELO é uma pessoa que faz, uma pessoa “em movimento”, que vai atrás mas corre na frente e realiza seus propósitos. Essa pessoa entende que inteligente não é aquele que sabe muito, mas aquele que aplica aquilo que sabe. A diferença que podemos perceber entre os que dão certo e os que não dão tão certo tem a ver com a atitude que se coloca em relação ao que se faz. Essa motivação é a base do sucesso. É a argamassa que mistura tudo, talento, persistência, educação, inteligência e incentivo, que dá consistência na construção de nossos PROPÓSITOS, ajudando a transformar os nossos sonhos em realidade. Enfim, sua vida não é uma coincidência. Sua vida é uma consequência daquilo que você PENSA e FAZ para ela.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
· Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros… compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.