A Polícia Civil investiga novas denúncias contra o professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) suspeito de abuso sexual contra uma adolescente de 16 anos durante uma sessão de hipnoterapia. Desta vez, ele é alvo de acusações pelo mesmo crime de alunas e uma funcionária do Hospital Universitário (HU), onde também trabalha.
Em entrevista à RPC, uma aluna afirma que sofreu importunação sexual do docente durante um evento na universidade. O abuso teria acontecido quando a vítima e uma amiga estavam bebendo água.
A defesa nega as acusações e informou que os inquéritos não vão resultar em denúncias do Ministério Público.
“A gente terminar de encher o copo, a gente ia sair e ele entrava, porque só cabia uma pessoa por vez. Eu senti ele encostando em mim. Ele falou: ‘Com licença!’, e passou para o lado”.
Segundo a estudante, outras jovens teriam sido abusadas. Elas reclamaram diretamente para a coordenação do curso de Enfermagem.
“Fizemos isso (denúncias) em julho de 2022, mas ele continuou sendo professor, continuou atuando no hospital, sendo hipnólogo”.
A Delegacia da Mulher informou que está colhendo depoimentos das vítimas.
Nucria
O docente da UEM também está no alvo do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), responsável pela apuração de suposto abuso sexual durante a sessão de hipnoterapia.
A polícia teve autorização judicial para apreender celulares do suspeito no consultório dele. Ele foi proibido pela Justiça de exercer a função de hipnólogo.
Fonte: G1