Na celebração de domingo (16), ás 19h, na Catedral do Senhor Bom Jesus tomou posse o Pároco, Pe Emerson Detoni, que anteriormente, estava na Concatedral de Francisco Beltrão. Além dos fiéis, participaram familiares e convidados
Em entrevista, o Pe, revelou que é uma alegria retornar a Palmas, onde iniciou toda sua caminhada formativa como seminarista menor, no seminário São João Maria Vianney.
“Me formei em Filosofia na FACIPAL, conclui em dois anos, pois, havia iniciado em Toledo. Também vivi os meus primeiros anos de Pe no município. Então, esse sentimento de alegria de retornar a comunidade palmense”, frisou ele e esclareceu, para as pessoas que têm pedido como que é meu jeito de trabalhar, “estou a serviço de uma igreja que tem as suas orientações. Temos na Diocese aquilo que chamamos de Plano Diocesano da Ação Evangelizadora que dá o norte da caminhada de uma Paróquia que pertence a esta Diocese. Seguindo em comunhão com a Igreja do Brasil e comunhão com a Igreja Católica como um todo. Normalmente, quando me perguntam, costumo devolver a pergunta, num primeiro momento, como que vocês estão acostumados a trabalhar. Até porque eu sei que a comunidade palmense tem uma tradição centenária. Existe uma caminhada na qual o Pe chega e entra para ajudar as pessoas a continuar aquilo que estava acontecendo. Mais do que imprimir uma característica própria nesse primeiro momento, o que vou procurar fazer é ouvir a comunidade de Palmas, perceber como que está sendo o trabalho, e se for necessário propomos algumas mudanças”, orientou ele.
Liderança
Revelou também que procura sempre estabelecer o diálogo, acolher sempre, “o Papa Francisco tem insistido muito que a nossa igreja tenha num primeiro momento, esse processo de acolhimento, depois o discernimento e a integração das pessoas na vida da comunidade. Em Francisco Beltrão, na Concatedral, residi lá, prestei serviços nos últimos cinco anos, dois como vigário paroquial e três como pároco, e, de fato, nós conseguimos, juntamente com as lideranças formar uma grande família digamos assim, com as pessoas que estavam à frente da comunidade tendo esse sentimento de coparticipação. Todos nós somos responsáveis por esta igreja, a qual nós pertencemos e fazemos parte. E o Pe, é um que está como responsável, tem uma missão específica de coordenar, santificar e ensinar, que é próprio do nosso mundo sacerdotal, mas sempre em comunhão com a comunidade. Sempre digo, e tenho essa abertura muito grande para que as pessoas possam vir, possam conversar ou expor o seu jeito de pensar para que possamos também propor alguma coisa, algumas luzes na nossa caminhada enquanto cristãos”, pontuou.

Realidade
Esclareceu também que apesar da proximidade de Francisco Beltrão com Palmas, as cidades tem realidades distintas, principalmente, na comunidade. “Palmas, tem essa tradição centenária, com suas características próprias, principalmente, se comparada às demais paróquias da nossa Diocese, principalmente, aquelas que estão mais no centro do Sudoeste do Paraná que tem uma tradição um pouco diferente, uma própria colonização. Aqui, é uma comunidade para conhecer e perceber toda cultura com as suas riquezas, mas toda cultura também pode com o tempo ser evangelizada, e, à luz do evangelho, também ser propostas algumas mudanças. A comunidade palmense é bastante diversificada, encontramos indígenas, quilombolas, uma tradição bem diferente que vou procurar em um primeiro momento conhecer bem e respeitar essa cultura, essa caminhada de evangelização que existe nessas terras palmenses, para, então juntos, estabelecer aquilo que serão os nossos propósitos, nossos projetos e nosso Plano de Ação Paroquial para a evangelização. Em um primeiro momento quero ouvir, olhar, conhecer bem esta realidade com todas as particularidades desta cidade que a igreja palmense apresenta”, completou.


