Parceria e evento sobre autistas foi a temática do Programa Direto ao Assunto
O diretor Técnico do Laboratório São Lucas, Farmacêutico, Dr Fabrício Cezario e o Tesoureiro da União dos Autistas de Palmas e Região (UAPAR), Leovildo Mordhost, participaram do Programa Direto ao Assunto. Ambos, destacaram a parceria entre o laboratório e a entidade e também esclareceram algumas questões pontuais.
Cezario, ressaltou que a proposta do Laboratório São Lucas é fazer um atendimento diferenciado, humanizado e personalizado, também voltado ao autista, com uma equipe multidisciplinar. “Atendemos três crianças pelo SUS, notei o perfil delas, isso me chamou a atenção, já tinham o diagnóstico de autismo”, destacou ele e ressaltou que as empresas tem que se adaptar ao mercado e diante disso, consultou alguns especialistas na área do autismo, “é uma causa nobre e tive que expandir o atendimento, entrei em contato com o Presidente da UAPAR, Tompson, chegou-se ai o consenso para realizar esse evento, com a temática Encontro de Saberes, “Diálogo sobre atendimento e diagnóstico sobre do autismo” que será realizado no próximo dia (17), no auditório da ACIPA.
Mordhost, comentou que atualmente em todas as terapias a UAPAR atende a 110 crianças de Palmas, Clevelândia e Cel Domingos Soares. “É disponibilizado uma psicopedagoga, fonoaudióloga, psicóloga e a equoterapia, desenvolvida com uma profissional e mais três animais, Golf, Gaivota e o Patrick”, acrescentou ele e comentou sobre as atividades realizadas criando o vínculo entre os autistas e seus familiares.
Destacou também a parceria com as seguintes empresas, Conexões Shiva, Marini Compensados, Compensados Três Irmãos, Arbhores, Sudati, Ponto Quente, Colunna Materiais de Construção, Posto de Combustíveis do Lenir, Palmas Net e mais uma empresa de Pato Branco.
O diretor Técnico explicou sobre as coletas para os exames, “os autistas tem o sistema deles, é no tempo deles, por isso utilizamos no Laboratório São Lucas a questão de fazer um trabalho diferenciado com a mãe do paciente, onde é explicado sobre os procedimentos e também para conhecer o local. É importante que as mães digam o que devemos fazer”, enfatizou.
Comentou também que a era atualmente é de evolução, “porém, não existe a precisão de 100%, principalmente em exames, existem alguns painéis genéticos para o autismo, baseados nos estudos que tivemos até agora, mas, para a medicina é algo novo. No diagnóstico médico, 70%, é, em cima de exames laboratoriais”, observou ele.