O Paraná é o Estado com o melhor ensino superior da região Sul e o terceiro do Brasil, segundo todos os indicadores de qualidade da educação superior divulgados neste mês pelo Ministério da Educação (MEC), com dados de 2023. Os resultados colocam o Paraná atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, superando o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Ao todo, 48 instituições paranaenses foram classificadas nas faixas 4 e 5 do Índice Geral de Cursos (IGC), que reflete os níveis mais altos de excelência acadêmica no País. O índice é calculado com base na qualidade dos cursos de graduação, programas de pós-graduação e outros indicadores institucionais.
Nesta edição, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) apresentou melhoria no desempenho e agora figura na faixa de excelência máxima com conceito 5, ao lado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que mantiveram suas posições no mesmo nível. As outras cinco universidades estaduais do Paraná estão na faixa 4 do IGC, reafirmando a importância do ensino superior público no Estado.
O Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná tem se destacado pelos investimentos recentes em infraestrutura, pesquisa e formação de profissionais qualificados. Esses esforços consolidam a posição do Estado como um dos principais polos educacionais do Brasil. Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, o resultado ressalta o compromisso do Governo do Estado com a qualidade da educação. “O destaque demonstra a importância do compromisso do Governo do Paraná em continuar investindo para melhorar ainda mais a qualidade do ensino superior, da ciência e tecnologia”, afirmou. Ele também celebrou a atuação dos docentes e demais profissionais do setor: “O resultado reflete a educação de alto nível do Paraná e o corpo docente qualificado das universidades, fatores que contribuem para essa posição de liderança no Sul e no ranking nacional.”
O reitor da UEM, Leandro Vanalli, manifestou orgulho pela nota máxima obtida pela instituição. “Com grande satisfação e orgulho, celebramos a nota 5 do IGC, uma conquista de toda a nossa comunidade universitária e resultado de um trabalho árduo de servidores e gestores que atuam para que o desempenho da instituição permaneça nesse importante indicador nacional”, declarou. A reitoria da Unioeste também celebrou a posição de destaque no ranking. O reitor Alexandre Webber atribuiu o sucesso à atuação coletiva de toda a comunidade acadêmica da instituição. “Esse resultado é um reflexo do trabalho dos nossos professores, agentes universitários e acadêmicos, e representa a consolidação de uma universidade que, mesmo sendo muito jovem, manteve a nota máxima no MEC, uma conquista que deve ser atribuída ao esforço coletivo da comunidade acadêmica”, ressaltou.
O Paraná contabiliza 403 cursos de graduação inseridos nas faixas 4 e 5 do Conceito Preliminar de Curso (CPC), um dos indicadores que avaliam a qualidade da educação superior no Brasil. Esse número supera a média nacional e confirma os altos padrões de qualidade no ensino e formação profissional do Estado. Entre esses cursos, 66 são vinculados às universidades estaduais. Destaque para a UEM, onde sete cursos chegaram à nota máxima e figuram entre os melhores do País: Engenharia Química, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil e Medicina. Além disso, outros seis cursos da UEM foram classificados na faixa 4, também de excelência: Agronomia, Enfermagem, Engenharia de Produção, Farmácia, Medicina Veterinária e Odontologia. Na Unicentro, cursos como Enfermagem, Medicina Veterinária, Agronomia e Farmácia obtiveram conceito máximo. Outras graduações da instituição, incluindo Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia Florestal, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Nutrição, receberam nota 4.
No Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que integra os indicadores de qualidade do ensino superior, 241 cursos de graduação do Paraná foram avaliados nas faixas 4 e 5. As universidades estaduais somaram juntas 60 cursos nessas faixas, demonstrando o compromisso com a excelência nas áreas de ensino e pesquisa. Entre os destaques, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) obteve o melhor desempenho em Zootecnia, posicionando-se no topo do ranking nacional. Já o curso de Medicina da UEM conquistou a quarta posição no Brasil.
Nesta edição, o Enade avaliou 9.812 cursos em áreas diversificadas em todo o Brasil. Dentre os cursos analisados, destacaram-se bacharelados de agronomia; arquitetura e urbanismo; engenharia ambiental; engenharia civil; engenharia de alimentos; engenharia de computação; engenharia de controle e automação; engenharia de produção; engenharia elétrica; engenharia florestal; engenharia mecânica; engenharia química; biomedicina; enfermagem; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; zootecnia; além de cursos superiores de tecnologia nas áreas de agronegócio, estética e cosmética, gestão ambiental, gestão hospitalar, radiologia e segurança do trabalho.