A peça mais antiga do museu é um punhal, datado
de 1.745, da família Araújo.
O museu é um local onde uma cidade tem sua história e cultura preservados, identifica também a identidade do seu povo. Em Palmas, os visitantes do museu Professor José Alexandre Vieira, podem observar isso em detalhes nas diversas salas do prédio que juntamente com seu acervo, cerca de 2.500 peças. Os visitantes têm acesso a peças pessoais dos escravos, pratos, uma canga utilizada para carregar baldes com água e demais mantimentos. Nele também está uma cópia de venda de uma escrava negra que pertenceu a um fazendeiro de Palmas. O documento, data de 1719, período que o município era conhecido como Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Tombamento
O museu foi tombado patrimônio histórico do Paraná, dia (22) de junho de 2016, amparado pela lei estadual nº 1.211\53. Agora, o Sudoeste possuiu dois espaços com registro no patrimônio estadual. Até então o único patrimônio era o Centro de Cultura de Santo Antônio do Sudoeste, casa que foi utilizada durante a Revolta dos Posseiros. Neste aspecto, o museu pertence a Secretaria de Estado da Cultura, vinculado a Controladoria dos Museus.
Na questão da informação, chama a atenção em um quadro, o jornal (O Palmense), datado de 1917, em cetim. De acordo informações, outro exemplar deste, existe apenas no museu do Rio de Janeiro.
Inauguração
A inauguração do museu ocorreu em (14) de abril de 1979, centenário de Palmas. Este mesmo local, por 30 anos abrigou o Fórum da Comarca. No entanto, historiadores de Palmas acreditam que a construção tenha iniciado ainda em 1900, levando em consideração que na época as obras demoravam para ficar prontas.
