Juíza da Comarca de Palmas enfatiza a importância do Serviço Família Acolhedora

Compartilhar
erinéia

A juíza da Vara da Infância e Adolescência e Juventude, Drª Tatiane Gomes Bueno, explicou sobre o Serviço Família Acolhedora, segundo ela, quando a Rede de Proteção, formado por CREAS, Conselho Tutelar, CAPS e outros órgãos encontram crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade, primeiro busca-se que a família natural ou extensa (parentes), se reorganize recebendo um auxílio do município para que a garantia dos direitos seja resguardado. “Porém, tem famílias que não tem essa condição, diante disso, o Poder Judiciário faz o acolhimento das crianças e adolescentes que são encaminhados ao Centro de Abrigo Municipal (CAM) ou  Instituto da Família Acolhedora, encaminhando para outros lares, denominadas Famílias Acolhedoras, que são capacitadas e recebem treinamentos para exercer esse tipo de papel, através da Secretaria de Assistência Social, que divulga sobre essa questão e busca as que tenham interesse em fazer parte do programa, também é feita uma triagem  após a capacitação”, orientou a juíza.

Procedimento

Neste quesito, a magistrada comentou que a família que tiver interesse em ajudar crianças e adolescentes deve procurar a Assistência Social e fazer o cadastro, “posteriormente, a família interessada irá receber todo o requisito que deve ser feito, não é burocrático. Não há um requisito básico para fazer parte do programa, basta ter condições psicológicas e físicas para se enquadrar no Família Acolhedora. Está previsto em lei um benefício para essas famílias. Não é adoção, o convívio é por tempo determinado de tempo”, argumento.

Centro de Abrigo Municipal

“Nós temos um CAM muito bom, com estrutura física, pessoas capacitadas e alimentação adequada, mas sabemos que não é o local adequado. São 30 crianças e adolescentes onde dois ou três cuidadores observam, até um dever de casa será que eles conseguem auxiliar, será que tem o mesmo carinho e atenção que teriam em uma casa, por isso que a Família Acolhedora é importante, a criança tem um carinho individualizado”, completou.

Imagem de destaque - TV A Folha
Anuncio