Ivan Cezar há mais de 20 anos fazendo parte da comunicação palmense

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O Radialista/Jornalista, Ivan Cezar Fochzato, completou 35 anos de profissão, destes, 24, em Palmas, com início da sua atuação no município em (21) de novembro de 1999.

Na entrevista para a TVA, explicou que neste período também desenvolveu algumas atividades paralelas, é sociólogo político, onde dedicou 20 anos à Educação, no ensino superior, à época do Centro Universitário Diocesano do Sudoeste do Paraná (UNICS), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFI), Faculdades Reunidas de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas (FACEPAL) e outras instituições de ensino da região.

Fochzato, revelou ainda que sua trajetória no rádio iniciou no interior de São Paulo. “Ao vir para a região sudoeste do Paraná, tive a experiência de atuar novamente no rádio, aos 17 anos. As coisas acontecem na vida da gente, sempre me preparei e dediquei, não tinha um projeto para o futuro, foi uma consequência, segui essa vocação que é a comunicação”, disse ele e comentou que em sua concepção através de sua profissão pode contribuir com Palmas. “Pela minha profissão recebi o Título de Cidadão Honorário, é o reconhecimento da sociedade pelo singelo trabalho realizado”, argumentou.

Manifestação

Afirmou ainda, por estar em uma emissora de orientação cristã/católica, deve-se levar a verdade, “isso passa por ouvir aqueles que fazem parte da história (as pessoas), que são as que vivem o cotidiano, essa temática não é dita pelos outros. O caminho é oferecer as pessoas a oportunidade para que manifestem suas vontades, seus anseios e necessidades. O olhar do jornalista e do profissional do meio de comunicação é perceber o que os outros não percebem”.

Desafios

Questionada pela repórter da TVA, qual seria a maior dificuldade enfrentada em toda sua carreira, o Radialista/Jornalista, mencionou, “manter-se coeso, enfrentando todas as pressões que se sofre por aqueles que não gostam de algumas coisas que precisam ser ditas. Não podemos ficar preso a reprodução das coisas, devemos, sim, construir as questões a partir daquilo que as pessoas às vezes tem vergonha ou medo em se manifestar”.

Destacou ainda que o profissional da comunicação e cientista político deve perceber os movimentos que a sociedade faz.

Evolução

“Quando iniciei no rádio, no final da década de 80, o que mais importava para as pessoas era ouvir o que estava acontecendo nos grandes centros’’, disse ele e explicou que naquela época não existia internet e os canais de televisão eram precários, “diante disso, as pessoas demandavam para saber sobre os fatos gerais, porém, com o advento da internet a partir da década de 90, houve uma reconfiguração e o rádio teve que seguir essa tendência. Passou a contar a vida do cotidiano das pessoas”.

Compromisso

De acordo com o entrevistado, um meio de comunicação, seja o Jornal, TV, Rádio, tem que continuar servindo como meio, entre o fato e a sociedade, pois, ele é que pauta os assuntos. “Quem se dedica a comunicação está cumprindo uma vocação. Diante disso, que as pessoas continuem valorizando estes profissionais”.

Currículo

Radialista/Jornalista: 35 anos de profissão, destes 24 anos em Palmas; Bacharel em Ciências Políticas e Sociais – Sociólogo; Pós-Graduado em Comunicação Social (PUC/SP), Professor Universitário há 20 anos e gerente das Rádios Club e Horizonte de Palmas.

 

Imagem de destaque - TV A Folha