Em janeiro teve início a colheita da maçã em Palmas e o ciclo se estende até maio, momento também que é contratada mão de obras para este período que aquece a economia do município.
O secretário de Agricultura de Palmas, Ivanir Dallagnol, comentou que a expectativa para a safra 2024/2025, era maior, porém, ocorreu problema climático, “lembrando que o inverno começou muito tarde, em julho, e com isso a cultivar Gala, gastou muita energia, terá uma safra pequena, porque a planta tem que entrar em dormência. Agora já está bom, começou a esfriar, estamos em um Outono mais regular e a possibilidade que iremos ter uma safra bem maior no próximo ano”, alertou ele e ressaltou que essa questão é, em nível nacional, “em Palmas impacta da mesma forma, para ter uma ideia, devemos colher em torno de 1.370 toneladas, com uma área de 193 hectares, uma produtividade muito baixa”, salientou.
Mão de obra
Dalanhol, explicou que de um modo geral, a colheita da maçã emprega 5 pessoas por hectare, direto e indireto. “Temos que contar com o freteiro, pessoal que vai colher e a classificação”.
Incentivo
“O Poder Público está dando todo o suporte, avançamos em algumas questões, inclusive, foram plantadas algumas áreas nos assentamentos, alguns pomares estão muito bem conduzidos, um incentivo para os pequenos produtores e para a agricultura familiar. Temos um viveiro, compramos os porta-enxertos e vamos multiplicando com as mudas e passando para os produtores, dessa forma vamos ampliando a área plantada”.
Industrialização
O secretário, explicou que já existe um projeto para agregar mais valor a maçã, com a produção de seus subprodutos. “O projeto já está desenhado, no setor público é tudo travado, diferente no privado, que faz o projeto, financia, enfim, acaba fomentando. Temos um projeto muito grande, ambicioso, de construir uma cooperativa e com o tempo ir construindo as agroindústrias e também fazer com que a agricultura familiar trabalhe nessa cooperativa, se tornando mais forte e conseguindo recursos, para uma cooperativa com o CNPJ e com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), se torna mais fácil. Estamos trabalhando forte nessa questão”.
Frutas Marin
Para conferir in loco a classificação das maçãs a reportagem foi até as Frutas Marin, localizada às margens da PRC-280 e entrevistou a classificadora, Tatiane Vieira da Silva, explicou que há cerca de 07 safras está trabalhando nesta função, ressaltou também todo o processo de separação da fruta, nas categorias, Cat 01, Cat 02, Cat 03 e para o mercado interno (sacolão). “Já estou habituada, depois que se aprende é um trabalho bom de se fazer”, argumentou ela e assinalou que a qualidade da maça que está sendo classificada é melhor que a do ano passado.