Um médico ginecologista atuante em Maringá e denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por cometer abusos sexuais contra as pacientes foi condenado a 35 anos, 1 mês e 9 dias de prisão em regime inicial fechado.
Além da condenação, a Justiça também determinou que ele deverá pagar R$ 15 mil a cada uma das vítimas como forma de indenização. O réu também teve a titulação em ginecologia cassada e o direito de exercer a medicina foi suspenso.
Foram identificadas pelo menos 33 vítimas do médico. De acordo com a sentença, o condenado se aproveitava da profissão para cometer os crimes de violação sexual e violência psicológica contra as mulheres.
Ginecologista condenado em Maringá cometeu abusos sexuais durante cinco anos
De acordo com a denúncia, o réu, “na condição de médico ginecologista e obstetra, durante a realização de exames e consultas ginecológicas e obstétricas, inclusive em procedimentos cirúrgicos, passou a praticar condutas anômalas e destoantes da boa praxe e literatura médica, em detrimento do pudor e dignidade sexual de várias pacientes, com o intuito de satisfazer sua luxúria, lascívia sexual e concupiscência, cujos crimes contra a dignidade sexual ocorreram entre os anos de 2017 a 2022, todos dentro do consultório médico do ora denunciado […] e no Hospital em que o mesmo prestava seus serviços médicos, consistente em atos e condutas que violaram a dignidade sexual de suas pacientes mulheres, na grande maioria dos casos, mediante carícias libidinosas […] e outros comportamentos libidinosos”.
O médico também é filiado a um partido político. Inclusive, ele concorreu ao cargo de deputado estadual. Por conta disso, a sentença determinou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) também seja comunicado sobre a condenação para que seja suspenso os direitos políticos dele.
Com informações Tribuna