A AMA surgiu de um grupo em rede social que compartilhava angústias, necessidades e experiências sobre filhos autistas.

Está oficializada a AMA (Associação de Mães de Autista em Palmas, Paraná). A iniciativa, oficialmente criada em dezembro de 2024, foi divulgada na manhã da quarta-feira, dia (29), no Programa Pauta Dinâmica da Rádio Club.
Representando a Associação, dirigentes da entidade, Rose Rugenski(presidente) e Lisa Mendes(vice–presidente) contaram que a entidade tem origem em sentimento de insegurança, impotência e incertezas que cercam as famílias a partir de um diagnóstico do Transtorno de Espectro Autista(TEA).
Foi diante desses desafios que dez mães uniram forças para prosseguir a caminhada e, a partir de grupo de whatsapp, iniciaram a troca de experiências e apoio mútuo, via rede social e encontros presenciais, sobre os direitos à terapias e as demandas educacionais de seus filhos.
Como resultado e, diante do aumento do número de crianças e famílias buscando apoio, avaliaram como necessário necessidade formalizar legalmente esse grupo para contemplar algumas ações que ainda não estão disponíveis no município, enquanto serviços ou políticas públicas nos campos de saúde e educacionais.
Enfatizaram o trabalho realizado pela União dos Autistas de Palmas e região (UAPAR), já reconhecido e apoiado pela sociedade e que pretendem atuar como um grupo de apoio a toda e qualquer iniciativa que garantam suporte aos Autistas do Município. Agradeceram aos diversos apoios que tiveram de diversas pessoas e lideranças locais e até da região para a formalização da entidade que agora contam com o apoio do Poder Público e iniciativa privada para o desenvolvimento das atividades. Destacaram especialmente o apoio de Claudio Cesar Eich, do Advogado Eduardo Tobera, da advogada, Priscila Wiethan e do contabilista, Luiz Cesar Schmaidre, que gratuitamente se dedicaram, bem como tantas outras pessoas que manifestam empatia à causa.
Durante o programa e em suas mensagens institucionais, AMA destaca que “quando o autismo chegou em nossos lares, nos sentimos sozinhas, inseguras, sem forças e impotentes. O caminho inicial é sem direção e nessa caminhada os desafios são grandes em todos os sentidos, mas, você olha para seu lado e vê uma criança que precisa de você. Vivemos em uma sociedade carente de empatia, carente de políticas públicas e vulnerabilidade socioeconômica. Foi diante desses desafios que dez mães uniram forças para prosseguir a caminhada, em busca de sins, recebemos alguns nãos, mas seguimos com esperança de dias melhores para criança com Autismo.