Em Palmas, tem sete Famílias Acolhedoras habilitadas, cinco já estão com as crianças
Acolhimento Institucional e o programa Família Acolhedora foram os temas abordados no programa Direto ao Assunto. A coordenadora do Centro de Abrigo Municipal (CAM), Eliane Alves e a assistente social da instituição, Lucimeli do Amaral, responderam alguns questionamentos sobre os temas.
Eliane explicou que no Acolhimento Institucional a criança fica no abrigo e na outra modalidade é a Família Acolhedora que faz parte do programa, onde são voluntárias e passam por capacitação. “Fazem um cadastro para acolher as crianças que de alguma forma foram retiradas do seu lar, seja por maus tratos, violência ou violação dos seus direitos”.
Destacou ainda que a criança vai ter suas dificuldades de adaptação no abrigo e também na Família Acolhedora, porém, “neste caso tem o afeto familiar e a convivência do dia a dia”. Revelou ainda que no CAM, atualmente, tem 14 crianças e adolescentes, com idades entre 0 a 18 anos.
Por sua vez, a assistente social explicou que o Acolhimento Familiar não é adoção, a criança fica apenas temporariamente no lar. “É feito acompanhamento de ambas as famílias, consiste em um trabalho social voluntário”, comentou.
Acrescentou que em um primeiro momento é realizado o cadastro da família interessada e posteriormente, a entrevista, visita domiciliar, um parecer se está apta ou não e a capacitação para o acolhimento.
A coordenadora explicou que a experiência com o programa Família Acolhedora é maravilhosa, “fica nítido o amor e os cuidados que as famílias tem por essas crianças”.
Lucimeli, esclareceu que a Família Acolhedora, recebe uma bolsa auxílio (1 salário mínimo por criança) para custear as necessidades das crianças ou dos adolescentes. “Este recurso vem do Fundo Municipal de Assistência Social e do Fundo Municipal do Direito da Criança e Adolescente”, disse ela.