Questões do trânsito de Palmas e o Plano Diretor, pautaram o programa Direto ao Assunto com a participação da diretora do Depaltran, Rosimeri de Oliveira e o assessor do departamento de Urbanismo, engenheiro Jean Valduga.
A diretora explicou que é um momento de transição de sua autarquia, inclusive com a mudança de endereço que será no mesmo prédio da Assistência Social. “A estrutura é maior e melhor para atender a comunidade. O número de funcionários é reduzido tendo em vista situações que ocorreram na outra gestão. A expectativa dessa nova gestão é que ocorram mudanças significativas para melhorar o trânsito. Por questões operacionais estamos sem agentes de trânsito não havendo a cobrança do Estar”, disse ela e ressaltou que a pintura da sinalização está ocorrendo nas proximidades das escolas devido ao início das aulas.
“Tivemos uma reunião na Câmara de Vereadores com a participação da Associação dos Engenheiros de Palmas para discussão da parte técnica do Plano Diretor e com os vereadores. Posteriormente, serão encaminhados os projetos com os vetos para análise. A parte técnica com o Poder Legislativo tem que ser uniforme”, explicou o assessor e destacou que os parâmetros normativos serão reestabelecidos (recuos, afastamentos, taxa de permeabilidade, coeficiente de aproveitamento, tamanho de lotes, critérios de avaliação etc), para que os construtores se tornem confiantes na construção civil. O Plano Diretor é algo essencial para o crescimento sustentável do município”, observou ele e frisou que ocorreram alguns travamentos, especialmente, no que se refere as obras com a tabela de parâmetros normativos da análise de projeto seguindo a atual legislação, inviabilizando a execução da obra.
Destacou ainda que a empresa Orbitec que elaborou o Plano Diretor deixou de lado as realidades do município, incluindo a questão sócio econômica de Palmas. “No meu ponto de vista o Plano Diretor atual seja melhor aplicado em municípios de maior porte”, comentou o engenheiro e pontuou que um dos anseios da gestão Langaro e Lagarto é um Plano Diretor aplicável a realidade da cidade, sendo participativo. “É importante que a sociedade civil organizada esteja ciente dessas mudanças que serão discutidas nas Audiências Públicas”, assinalou ele e contou que o prazo para a entrega da revisão dos vetos deverá ser finalizada em 100 dias e encaminhada para a Prefeitura que por sua vez direciona para a Câmara de Vereadores, para votação.
Valduga frisou ainda sobre a abertura de alguns canteiros para fluidez do trânsito, “através de um estudo com o Depaltran para fomentar o comércio, muito dos canteiros implantados prejudicaram o acesso a estes locais e as residências. As aberturas irão ocorrer de forma gradativa para que a população possa se adaptar melhor a esse novo fluxo”, frisou.
Rosimeri esclareceu que a suspensão do Estar foi uma questão operacional, “não temos agentes de trânsito, precisamos buscar mecanismos para tentar suprir a necessidade do Estar. A comunidade está pedindo a fiscalização, pois, a demanda de veículos aumentou muito e precisamos da organização do trânsito”. A diretora comentou ainda sobre uma Audiência Pública, que irá ocorrer na Câmara de Vereadores no dia (06) de fevereiro, ás 19h, com a alteração do sentido de duas ruas, uma no bairro São José e outra nos bairros São Francisco/Divino. “Importante a participação da comunidade”.