O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é um momento para reconhecer e celebrar as importantes contribuições das pessoas com autismo em todos os países e comunidades.
No entanto, em todo o mundo, elas continuam a enfrentar barreiras à realização de seus direitos fundamentais à educação, ao emprego e à inclusão social, conforme exigido pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Pensando nestes aspectos fundamentais e também despertar a sociedade para esta causa, mães com filhos autistas e pela União dos Autistas de Palmas e região (UAPAR) realizaram na última terça-feira, 01, um evento inspirador de como a comunidade pode se unir para promover a conscientização e combater os estigmas em torno do autismo. Essa iniciativa não apenas destaca a importância de reconhecer que o autismo não é uma doença, mas também enfatiza que as pessoas autistas não são definidas por sua condição médica e merecem ser aceitas e incluídas na sociedade de maneira plena e respeitosa.
Ao afirmar que “o autismo não tem cara”, essas mães e membros da comunidade autista estão desafiando os estereótipos e preconceitos que muitas vezes cercam essa condição. Eles nos lembram que cada pessoa autista é única, com suas próprias habilidades, interesses e desafios, e que devemos celebrar essa diversidade em vez de tentar enquadrá-la em uma definição estreita.
Além disso, ao enfatizar que as pessoas autistas não vivem em um mundo diferente, mas sim no mesmo mundo que todos nós, essas iniciativas nos convidam a refletir sobre como podemos criar uma sociedade mais inclusiva e acolhedora. Isso implica reconhecer e valorizar as contribuições que as pessoas autistas podem fazer para a comunidade, bem como oferecer o apoio e os recursos necessários para que elas alcancem seu pleno potencial.
É crucial que a sociedade ofereça cada vez mais condições às famílias e às pessoas portadoras de autismo. Isso inclui acesso a serviços de saúde mental de qualidade, programas educacionais inclusivos, oportunidades de emprego adaptadas e espaços públicos acessíveis. Ao investir em políticas e programas que promovam a inclusão e o apoio às pessoas autistas, estamos investindo no bem-estar de toda a sociedade, pois estamos reconhecendo o valor intrínseco de cada indivíduo, independentemente de suas diferenças.
Portanto, eventos como esse não apenas aumentam a conscientização sobre o autismo, mas também nos desafiam a agir e criar um mundo mais compassivo, onde todas as pessoas, independentemente de sua neurodiversidade, possam prosperar e ser verdadeiramente aceitas.
O meu apreço, não somente meus parabéns, mas gostaria de enviar o meu abraço de apoio a cada pessoa que esteve à frente deste movimento e a cada participante. Nossos objetivos sempre serão mais fáceis quando possuímos pessoas que estejam dispostas a levantar bandeiras e edificar propósitos.
