Nas últimas semanas, uma mudança na localização da barreira na rodovia PRC-280, devido à pavimentação com concreto, especificamente no Trevo da Kaygangue, provocou grandes congestionamentos que afetaram o acesso ao campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) em Palmas. O problema não foi apenas sentido pelos moradores de Palmas, mas também pelos estudantes e servidores que se deslocam de municípios vizinhos, muitos dos quais enfrentaram atrasos frequentes.
Conforme o diretor de Ensino do Campus, Wilian Padilha, a situação foi surpreendente: “Sabíamos que o trevo seria bloqueado pela barreira, mas não imaginávamos que o trânsito ficasse paralisado até a rodovia de acesso ao IFPR.” O congestionamento causou não apenas atrasos, mas também problemas pedagógicos e emocionais entre os estudantes, que passaram a sair antes do término das aulas para evitar mais transtornos.
Para mitigar esses impactos, a Prefeitura de Palmas apresentou, uma solução temporária. O acesso pela Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, rota que leva ao campus, foi interrompido no sentido Clevelândia e Abelardo Luz, direcionando o trânsito para rotas alternativas de saída da cidade. A medida, concretizada na segunda-feira, 16 de setembro, desobstruiu o trecho da avenida, permitindo que estudantes e servidores acessassem o campus
Além disso, o serviço de transporte Tarifa Zero, que durante o período mais crítico deixou os estudantes próximos ao Hotel Antares, voltou a operar até o campus, após uma reorganização do trânsito. “A organização foi crucial para permitir que os ônibus chegassem ao campus sem o risco de ficarem parados no congestionamento”, afirmou Padilha
Mesmo com as intervenções, os desafios permanecem. O IFPR orientou seus servidores e docentes a serem compreensivos com os estudantes que enfrentam dificuldades de deslocamento. As principais orientações incluem a flexibilização nos horários de entrada para aqueles que se atrasam, a remarcação de avaliações para evitar prejuízos, e o incentivo ao uso de horários de apoio para recuperação de conteúdo perdido. Além disso, as ausências em aula decorrentes da situação de congestionamento serão justificadas.
“Nosso objetivo é garantir que, apesar das dificuldades, nenhum aluno seja prejudicado academicamente. Vamos continuar esse diálogo com nossos servidores para que todos e todas sejam compreensíveis e sensíveis com as dificuldades de acesso que nossos estudantes de municípios vizinhos estão passando e ficamos abertos ao diálogo também com os estudantes”, explicou o diretor de ensino da instituição. As medidas adotadas têm previsão de duração de 40 dias, período em que o trânsito continuará reorganizado. O IFPR Palmas e a Prefeitura seguirão monitorando a situação, buscando minimizar ao máximo os impactos para a comunidade acadêmica.