Comando de greve enfatiza as perdas salariais que vem ocorrendo durante alguns anos

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erinéia

Desde o dia (25) de março foi deflagrada greve no IFPR Campus Palmas e demais instituições país afora. No município a ação é desenvolvida através do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Profissional do Paraná, Sindiedutec. Destaca-se que o direito de greve é constitucional e que cabe a cada servidor a decisão pela adesão ao movimento.

O comando de greve ressalta que as pautas elencadas pelas categorias são legítimas. Elas têm como cerne a reestruturação da carreira PCCTAE e EBTT, além da reposição salarial e garantia de melhores condições de trabalho.

O técnico em laboratório, Adenor Vicente Wedlin que atua no IFPR Campus Palmas é o representante do comando de greve local e estadual.

Esclareceu que as negociações iniciaram com o governo para a colocação no orçamento de uma reposição de 9%, quando a perda salarial já era de 44%. “Naquele momento o governo prometeu que em 2024 iria ocorrer a recomposição, mas, infelizmente no orçamento e na proposta não fomos contemplados, acumulamos uma perda salarial de 34%. A proposta é de um reajuste de 4% para o ano que vem e 4,5% em 2026. A categoria se uniu fizemos a assembleia, nossa contra proposta é pequena em relação ao que perdemos, diante disso, vamos tencionar o governo para aceitar nossa proposta”.

Revelou também que no Campus Palmas a adesão da greve desde o início foi muito forte, quase 100%. “No IFPR do Paraná a adesão vem aumentando, já passa de 50%, já a nível nacional com a adesão das Federações e sindicatos. Acreditamos que a partir do (15) os servidores da Educação a nível federal estarão 100% parados. Apresentamos para a Reitoria que a reposição das aulas para ensino médio seja em dias letivos e do ensino superior da mesma forma com a reposição por conteúdos”, enfatizou.

Imagem de destaque - TV A Folha
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