A temporada de pinhão 2025 começou oficialmente nesta terça-feira (1º) em todo o Paraná. O Instituto Água e Terra (IAT) autorizou a colheita, venda, transporte e armazenamento da semente da araucária, seguindo a legislação ambiental vigente.
De acordo com as normas, apenas os pinhões que atingiram o completo processo de maturação podem ser comercializados. Em caso de infração, há multa de R$ 300 por cada 50 quilos apreendidos (ou fração proporcional), além de responsabilização por crime ambiental.
As diretrizes para a comercialização estão previstas na Portaria IAP nº 046/2015, visando equilibrar a geração de renda com a proteção da reprodução da araucária, uma espécie ameaçada de extinção. “O pinhão que cai ao solo é essencial para animais, como a cutia, que auxiliam na semeadura da espécie em outros locais”, destacou o instituto.
Pinhas que ainda não amadureceram podem ser identificadas pela casca esbranquiçada e alto nível de umidade, condições que favorecem o crescimento de fungos. O consumo de pinhão imaturo pode ser prejudicial à saúde, com riscos como má digestão, náuseas e constipação. Além disso, a legislação não permite a comercialização de pinhões vindos de outros estados.
A safra de pinhão no Paraná tem início em abril e, geralmente, se estende até junho. A fiscalização para garantir o cumprimento das normas será realizada pelo IAT e pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Denúncias podem ser feitas à Ouvidoria do IAT, nos escritórios regionais ou pelos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873, 0800-643-0304 e à Polícia Ambiental pelo número (41) 3299-1350.