Autor do livro Palmas nas Vivências de um Campeiro, Celso Antônio Loyola Bauer, tomou posse na APL

Autor do livro Palmas nas Vivências de um Campeiro, Celso Antônio Loyola Bauer, tomou posse na APL
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A Academia Palmense de Letras, em Sessão Solene, deu Posse e Investidura ao novo acadêmico. A Confreira Daisy Fátima de Almeida Serpa – Cadeira Número 03, Patronesse Irmã Sapiência, representando a Presidente Jacira Sulema Scalvi Schäfer, Cadeira Número 13, Patrono Carlos de Seixas Saldanha – presidiu a Posse e Investidura de Celso Antônio Loyola Bauer, na Rua Augusto Guimarães, Palmas, realizada às 16h, dia (10) de novembro de 2024.

Na cerimônia compareceram os Acadêmicos Fundadores, Efetivos Perpétuos da Academia: Daisy Fátima de Almeida Serpa, Denise Maria Cordeiro, Eloyna Ribas Rodrigues, Luiza Josefina Varaschin, Madalena Margarida Mergen Lima, Maria José Bauer Ribas e Joaquim Osório Ribas, Membro Honorário da APAL e Membro Fundador da Academia de Letras do Vale do Iguaçu – ALVI.

A Confreira Madalena Margarida Mergen Lima, a Oradora da APAL e ocupante da Cadeira Número 17, Patrono Bernardo Ribeiro Vianna, em sua saudação ao novo Acadêmico, reportou-se à valorosa História e as inúmeras ações da Academia, sua trajetória cultural, artística e literária e da alegria em receber o Acadêmico Celso Antônio Loyola Bauer, Memorialista, Escritor, Cultuador da Vida Campeira, Agropecuarista, autor da obra “Palmas nas vivências de um campeiro”.

O prefaciador do livro de autoria de Celso Antônio, o Historiador Joaquim Osório Ribas da Academia de Letras e Artes de União da Vitória, em sua mensagem à Academia afirmou: “Promover a entrega do diploma ao novo acadêmico Celso, em casa, engrandece nossa Instituição, enaltece o ambiente de fraternidade no convívio entre confrades e confreiras.”

Celso Antônio tomou Posse da Cadeira nº 15, Patrono José Alexandre Vieira, Primeiro Ocupante José de Araújo Bauer Membro Fundador Efetivo Perpétuo da Academia, recebeu o Diploma das mãos da Presidente Daisy Fátima, a Pelerine do irmão e padrinho Antônio Alceu Loyola Araújo e um mimo doado pela Confreira Denise Maria Cordeiro, com o emblema da APAL.

A Confreira Maria José Bauer Ribas proferiu o Elogio de Posse, escrito pelo seu irmão Celso Antônio. Iniciou a leitura saudando a Presidente da Academia Palmense de Letras Jacira Sulema Scalvi Schäfer, na Posse representada pela Confreira Daisy Fátima de Almeida Serpa e cumprimentando os Confreires presentes e seus familiares: “Cumprimento também, minha família que foi a base sólida de um viver esplêndido: meus irmãos e suas famílias, minha esposa, filhos e netos. É com muita emoção que me vejo diante de ilustres personalidades desta respeitosa Academia para a tomada de minha posse como novo membro. Quis a determinação de respeitabilíssimas acadêmicas da APAL apreciassem o meu nome, aprovando-o para integrar o quadro de seus novos membros, sendo apenas um memorialista. Essa escolha evidencia o refinado conceito que as ilustres acadêmicas demonstraram sobre cultura, entendendo-a como algo que não se restringe apenas ao conhecimento científico. Assim, sinto-me recompensado pelas horas e horas que dediquei do meu tempo de aposentado das lidas campeiras para registrar memórias desse vivido aos jovens e pósteros que, nem de longe podem avaliar a dureza e dificuldades da vida das famílias nas fazendas em tempos passados. Fui designado para assumir a Cadeira nº 15 cujo Patrono é José Alexandre Vieira. Nascido em Guarapuava (PR), em 1836 e que aqui veio, constituiu família e, sem dúvida, foi um dos grandes pilares de nosso município, à época. Lecionou da Língua Pátria a Línguas Estrangeiras, História e outras disciplinas. Exímio músico, ao piano e violino executava obras de grandes mestres da música erudita. Ensinou a arte do piano a sua neta Olinda e esta transferiu esses conhecimentos a muitos jovens palmenses. Faleceu em Palmas, em 28 de maio de 1907. Com muito louvor foi chamado por todos como “Seu Mestre”. José de Araújo Bauer – Cadeira nº 15. Fundador. Nasceu em Palmeira (PR) em 30/01/1911. Filho de Zulmira de Araújo Bauer e Henrique Bauer Sobrinho e, ainda criança, veio com seus pais residir em Palmas. Após os anos iniciais de estudo, dedicou-se às atividades do campo onde foi peão de tropas de gado e outros ofícios dos mais simples até chegar a tornar-se proprietário agropecuarista, atividade que desenvolveu até seus últimos anos de vida. Na atividade literária produziu textos diversos publicados nos jornais locais, sempre com tema Histórias de Palmas. Contribuiu com materiais em obras de Histórias de Palmas. Ed. Kaygangue, Palmas, 2002, 341 páginas. Participou de inúmeras entrevistas para Rádio e TV; entrevistas com alunos e acadêmicos, autores e jornalistas diversos. Membro fundador da Academia Palmense de Letras – Cadeira nº 15. José de Araújo Bauer – Seu José, meu estimado pai”.

Após sua posse, Celso Antônio declarou-se muitíssimo emocionado: “Foi uma honraria que jamais imaginaria poder receber.”

Ao finalizar a Sessão Solene, a Presidente falou da importância do Memorialista e Escritor para a Academia: “Parabéns, Confrade Celso Antônio. Sinta-se acolhido e abraçado por nossos Confrades e Confreiras Fundadores da Academia Palmense de Letras. Cumprimentamo-lo também, em nome da Confreira Lucy Salete Bortolini Nazaro, que sempre fez questão de seu ingresso na Academia. Seja bem-vindo.” 

Imagem de destaque - TV A Folha