Na próxima terça-feira (03), na Sala do Tribunal do Júri da Comarca de Palmas, com início às 9h, será realizado o Júri do acusado do Feminicídio de Giovana Vaz que ocorreu em janeiro de 2023, porém, o corpo foi encontrado em março do mesmo ano.
A filha da vítima, Jéssica Carniel, deixou a seguinte mensagem: “convocamos todos a estarem presentes no Júri Popular no dia (03/12). Chegou a hora de dar voz a quem não pode mais falar e buscar justiça contra o Feminicídio. Que esse crime não fique impune e sirva como um grito de basta à violência contra as mulheres. Justiça por todas que não estão mais aqui para contar suas histórias. Compareça e seja a voz que ecoa contra o silêncio da injustiça”.
Relembre o fato
Na quinta-feira (26/01/2023), por volta das 09h, Giovana Vaz, saiu de casa com seu Siena, cor preto e não houve mais contato. O celular, segundo a família, desde então ficou desligado. Já na sexta-feira (27), o veículo foi encontrado queimado nas imediações do CMEI do bairro São Francisco. No interior nenhum corpo.
Na quinta-feira (02/03), após 36 dias noticiado o desaparecimento a PCPR cumpriu mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal da Comarca de Palmas, contra o suspeito de ter assassinado a vítima. Ele prontamente indicou o lugar em que o corpo estava ocultado.
A prisão foi resultado de extensa e complexa investigação pelos Policiais da Delegacia de Polícia de Palmas, que contou com o fundamental auxílio dos familiares da vítima, do NUCIBER, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Paraná.
Em uma entrevista Coletiva a época, a Drª Alini Simadon, revelou que foram muitas ligações dele para a vítima, inclusive na madrugada, e um pouco antes dela sair da casa no dia do fato, por volta das 8h26, isso causou estranheza. “Só achamos o local onde o corpo estava enterrado porque ele nos levou lá. Nossa equipe não descansou até resolver este fato, esclareço que a PC vai bater forte nos casos antigos”, afirmou.
